A Acupuntura Veterinária é uma modalidade terapêutica cada vez mais utilizada em Portugal. A abordagem utilizada pela nossa clínica é uma abordagem ocidental, baseada em conceitos científicos, no âmbito da neurofisiologia. A acupuntura pode ser definida como a estimulação de um ponto específico( ou vários) cuja resposta fisiológica é a base do tratamento.
Algumas destas respostas incluem a libertação de opióides endógenos, estimulação do sistema imune, e a nível local, libertação de factores de crescimento.
Os pontos de acupunctura podem ser estimulados através de agulhas “secas” e o seu efeito pode ser maximizado através do uso de electro acupunctura. A escolha do estímulo é sempre feita para cada caso, individualmente, pois existem vários factores que podem condicionar o uso de electro-acupunctura.
A acupuntura pode ajudar os nossos pacientes tendo a sua maior relevância nestes 3 campos:
A inserção de agulhas nos pontos de acupunctura mimetiza um trauma agudo, enviando uma mensagem ao sistema nervoso que não só compete com a dor já estabelecida como também estimula o sistema nervoso a responder com hormonas anti-inflamatórias( como a ACTH, betaendorfina e ocitocina) que permitem um maneio da dor sem recorrer a anti-inflamatórios ou, como na maioria dos casos, a diminuir as doses dadas dos mesmos.
Pensa-se que a capacidade de resposta dos animais é semelhante à dos seres humanos, havendo por isso 90% de probabilidade do paciente responder à acupunctura.
A acupunctura veterinária é um método pouco invasivo e que deve ser considerado como mais uma opção, no controlo do conforto e qualidade de vida, que podemos dar aos nossos animais.
Algumas condições em que podemos recorrer à acupunctura:
O controlo da dor assume, nos nossos dias uma importância extrema, porque os nossos companheiros fazem parte da nossa família! Cada vez mais queremos, acima de tudo, que os anos que passam conosco sejam de prazer, alegria e conforto! Os pacientes geriátricos precisam de mais atenção porque se vão adaptando às dores crónicas, e em muitos casos, os donos nem se apercebem do que eles sentem. Um exemplo clássico é o Labrador que antes de subir as escadas hesita uns minutos, como que “a ganhar coragem”, ou o felino que mia quando vai à caixa de areia e por vezes até pode começar a defecar em sítios da casa inapropriados.
Há muitas apresentações que a dor pode assumir e nem sempre estamos preparados para a detectar facilmente. Traga o seu melhor amigo para uma consulta de avaliação.